Psicólogo é coisa para louco?

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Quem já não disse ou ouviu esta frase: psicólogo é coisa para louco. Será? Sou
psicóloga clínica há 18 anos e garanto que a maioria das pessoas que me deram a honra de
acompanhar suas histórias, de mãos dadas com elas, não tinham nada de loucas. Eram
pessoas buscando transformações, buscando reinvenções, mudanças, buscando a si
mesmas.

A psicoterapia é formada por um conjunto teórico-técnico de conhecimentos
científicos na área da saúde psicológica. Seu método visa fortalecer, auxiliar o resgate da
potência da pessoa, casal ou família. Situações comuns que têm levado à terapia: sensações

de vazio, de estar perdido, instabilidade emocional, insegurança e descrenças, baixa
autoestima, dependências emocionais, depressão, excesso de ansiedade, estresse elevado,
dificuldades sexuais, hábitos indesejados, conflitos familiares/conjugais etc, fenômenos
cada vez mais recorrentes nos dias atuais. Além disso, a psicoterapia é um eficaz
instrumento de autoconhecimento.

A psicoterapia ocorre por meio de sessões feitas com um psicólogo com formação
clínica, nas quais o objetivo é elaborar/ressignificar vivências, gerando alternativas
emocionais para dores psicológicas a elas associadas, bem como melhorar padrões que
geram sofrimentos nas relações interpessoais e promover o fortalecimento do self (eu). A
meta é auxiliar a que a(s) pessoa(s) realizem suas potencialidades e que possam vivem
plenamente o que lhes é possível, nos limites impostos por sua história e sua constituição
(Calligaris). As psicoterapias variam em relação às técnicas que utilizam, às teorias nas
quais se baseiam, aos objetivos, à frequência das sessões e ao tempo de duração.

O psicoterapeuta é alguém com quem se estabelece vínculo de confiança, empatia e
compreensão, graças ao qual se pode tratar de medos, dores e conflitos, livremente, sem o
receio de ser julgado. Na interação estabelecida, inicia-se o melhor investimento a que se
pode presentear: o empreendimento de potencializar a si e, por extensão, suas relações.
Será então que estamos todos loucos?

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