Qual psicoterapeuta não quer ver as pessoas se entendendo, o amor ganhando espaço nas
relações e nas famílias? Contudo, sempre que eu fico sabendo de colegas reiterando que o
perdão é a única forma de curar feridas pessoais e interpessoais, SEM LEVAR EM CONTA A DORDA CRIANÇA MALTRATADA QUE RESIDE NO ADULTO E O QUANTO O SOFRIMENTO DELA NECESSITA SER VALIDADO, ESCUTADO, VIVIDO MESMO, eu fico preocupada e me perguntando sobre de onde tiram o referencial teórico científico para isso.
Me questiono ainda para onde vai a dor que se alojou no corpo da pessoa, dado que não pôde ser vivida? E mais, como se sente a pessoa ao ouvir que precisa perdoar, e não consegue? Em geral, se introjeta outro sentimento, a culpa!
Ao ler e estudar Alice Miller e Jeffrey Young, entre outros, fica clara a NECESSIDADE DE CUIDAR DA CRIANÇA VULNERÁVEL QUE RESIDE DENTRE DE CADA UM QUE VEM ATÉ NÓS
Dessa forma, depois que ela se sentir cuidada, amparada, validada, enfim, de fato escutada, bom, aí, quem sabe, dependendo do nível de sofrimento do qual padece, se abre a possibilidade de haver um perdão verdadeiro, legítimo e congruente com o seu tempo e o seu corpo.
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Fico lisonjeada com suas palavras, mas, principalmente grata ao perceber que o que escrevo fez sentido, ressoou em você. Obrigada